domingo, 5 de abril de 2009

O nosso bem-estar depende da qualidade do pensamento, do nosso e do dos outros. É preciso saber lidar com todos eles.

Quando se fala em saúde é normal pensar-se apenas no corpo físico, mesmo que se esteja a referir a saúde mental. Infelizmente, da mesma forma como algumas doenças do corpo físico têm a sua causa e/ou tratamento num corpo subtil do homem (facto que a medicina convencional desconhece, ou quer ignorar), há doenças mentais que nada têm a ver com a sua parte física. A saúde do homem depende muito mais da saúde dos seus corpos energéticos que aquilo que se possa imaginar. A necessidade de uma medicina espiritual é bem maior e real que o que (nem sempre) se considera, conduzindo a sua ausência a caminhos e locais nem sempre convenientes por parte das pessoas necessitadas tornando-as presas fáceis do charlatanismo. Urge, e a necessidade tornar-se-à cada vez mais premente doravante, que a medicina física, convencional ou complementar, trabalhe com a medicina espiritual no mesmo espaço de cuidados de saúde, sejam eles públicos ou privados.

Há fatores hereditários, há fatores genotópicos, que justificam, ou não, fatores etiológicos de uma doença. Se sim, a medicina estuda-os e ocupa-se deles. Se não, procura soluções, justificações, e o que mais poder para tranquilizar, procurando explicar o que lhe é inexplicável. No entanto há um ser humano a sofrer . . . de uma "doença misteriosa". Numa primeira vista esse ser é igual a qualquer outro. Será, ou haverá algo que diferencia o Homem do Homem? O que definirá a idiossincrasia de cada um? Nem todos trilhamos os mesmos caminhos mas, à luz da medicina física, que apenas considera o homem na sua parte física, todo o Homem é igual, daí prescrever tratamento igual, ou semelhante, para situações iguais, ou semelhantes.

No entanto, o Universo deu a cada um de nós um Veículo (corpo físico) para nos fazermos transportar no tempo que por aqui andarmos (corpo espiritual). (in)Felizes daqueles que não sentem a necessidade de cuidar desse veículo. Oxalá que esse facto não os tenha impedido de terem desenvolvido o seu saber saber (corpo mental) já que inteligência (saber) e conhecimento (conhecer) não significa sabedoria (saber saber), evolução.
Nem todos nos consideramos da mesma maneira. Uns consideram-se apenas um corpo físico, outros consideram-se um corpo com espírito, ou alma, e outros consideram-se um espírito num corpo. Em todo o ser humano há fatores hereditários e genotópicos que, não se podendo alterar, condicionam a saúde e a vida mas que podem ser usados para ajudar a prevenir e/ou minimizar situações de outra forma impossíveis de evitar. Além destes fatores sofremos também as consequências de fatores comportamentais que se podem alterar segundo o estado emocional (corpo vital) e a Vontade do indivíduo. (veja a este propósito um outro meu blog, Os meus Caminhos de Vida). Seja, todo o ser humano pode viver da maneira que escolher, ou que nem sequer escolhe, da forma que lhe ensinaram ou como aprendeu. Se há quem não sofra pela indiferença e "deixa-se andar", muitos sofrem e precisam conhecer-se e aprender a viver uma vida normal.

O Conhecimento é universal, não é exclusivo de alguém, e o Homem pode hoje congratular-se por ter à sua disposição um conjunto de conhecimentos que o podem ajudar a viver com mais saúde e qualidade de vida, a nível físico, mental e mesmo espiritual.
Hoje tornou-se fácil cuidar do corpo físico. A medicina (física) tem alcançado grandes progressos, mesmo a nível quântico, e a indústria do bem-estar não deixa fugir o filão mercantil do negócio. Infelizmente, esta atitude não significa que as pessoas estejam a viver com mais saúde.
Já o cuidar do corpo vital e do corpo mental é mais difícil. Há muitos livros de auto-ajuda e começa a surgir o negócio de "mestres" e de "mentores" mas não há (ainda) na medicina nenhuma especialidade afim pelo que as pessoas dela necessitadas ou se entregam a "pessoas com dons especiais", sob risco de charlatanice, ou são encaminhadas para a medicina mental, que hoje, pela forma como está definida, ainda não é a mais adequada. Infelizmente, os doentes mentais são os maiores sofredores não só pelas razões que acabei de indicar mas também porque nem sempre aceitam a condição de serem um ser espiritual.

A medicina espiritual é uma medicina de valores que trabalha os valores morais e sociais, a consciência, as emoções e o pensamento. O Homem precisa de tomar muito cuidado com o que pensa e como o pensa. Pouco interesse há em cuidar dos corpos energéticos se não se cuidar do pensamento e das emoções, conscientes ou inconscientes. As próprias criações mentais e emocionais têm influência na harmonia do ser, pois que, quando um campo energético não vibra de forma harmoniosa, o órgão, a glândula ou o sistema a ele ligado sofre uma interferência direta, causando uma disfunção física, de início, depois mental e mais tarde espiritual. O inverso também é verdadeiro e se não forem tomados os cuidados necessários criar-se-á um ciclo vicioso, num ou noutro sentido ou em ambos simultaneamente.

O número de doenças espirituais é maior hoje que outrora e se o Homem quer uma saúde holistica deve começar a pensar em cuidar da sua saúde espiritual, independentemente de sofrer ou não de doença espiritual. A saúde espiritual, até mesmo a mental e a física, depende cada vez mais da qualidade do pensamento e do sentimento. O pensamento não é uma energia morta nem morre quando se acaba de pensar. Se podemos beneficiar, ou prejudicar, terceiros com os nossos pensamentos, os primeiros a serem beneficiados, ou prejudicados, por eles somos nós.

Proximamente irei falar dos diferentes corpos energéticos que nos protegem e que temos obrigação de cuidar.

1 comentário:

Unknown disse...

muito bom mesmo saber que temos essa ajuda em um site ,parabens aquele que o fez muito obrigado.