O que é o Karma?
Para evoluir, a alma tem de superar provas e ultrapassar desafios, para que a sua aprendizagem possa acontecer, fazendo a alma ascender até chegar à Luz. Assim, as acções que praticamos numa encarnação têm uma consequência, que geralmente nos confronta numa encarnação futura – a isso se chama Karma.
O "Karma", ou "Carma", é a energia gerada pelas nossas acções numa vida, que se reflete noutras vidas.
A palavra Karma deriva do sânscrito e surgiu associada ao Budismo e ao Hinduísmo, sendo mais tarde adoptada pelo Espiritismo. Também a Cabala — filosofia que tem origem no Judaísmo — defende a existência da vida após a morte, acreditando que a alma regressa à Terra tantas vezes quantas forem necessárias para completar o seu processo de evolução, superando sempre as provas que recebe como consequência dos seus actos. Tanto o Budismo como o Hinduísmo defendem que a alma encarna ao longo de muitas vidas, visando sempre a evolução espiritual, condição comprovada pelo Espiritismo segundo Allan Kardec (nascer, crescer, morrer, renascer tal é a lei, e ainda assim sempre progredir).
Antes de encarnar, a alma "escolhe" aquilo que virá a fazer e aprender na encarnação que se lhe apresenta. O livre-arbítrio, contudo, faz com que este "esquema prévio" não determine a vida que vamos viver. Embora sejamos confrontados com os desafios que "escolhemos" antes de encarnar, cabe-nos sempre a nós escolher a forma como os encaramos.
É claro que pessoas que vivem uma vida de miséria ou atravessam situações traumáticas podem facilmente insurgir-se contra esta ideia "Então mas eu escolhi ser pobre?", "Aquela mulher escolheu ser vítima de violação?", mas para poderem compreender esta dinâmica têm de se distanciar e ver a vida numa perspetiva mais abrangente: se somos almas que sucessivamente encarnam, o nosso propósito e a nossa essência são MUITO maiores do que aquilo que hoje vivemos. A pobreza, as injustiças, a dor, são apenas um episódio, que diz respeito ao presente, o momento que conta AGORA, mas a totalidade do nosso ser é muito maior que isso.
De acordo com a Lei do Karma e da Reencarnação, a alma escolhe, conscientemente, os desafios que lhe irão proporcionar as maiores oportunidades de crescimento – e é dessa forma que o Karma se manifesta no nosso dia-a-dia. Por exemplo, uma pessoa que viveu como um poderoso magnata noutra vida, e que não soube dar valor à riqueza que possuía, desperdiçando-a ou usando-a para subjugar outros, poderá reencarnar numa condição de pobreza, para que possa aprender a dar valor ao dinheiro e a respeitar os outros. O Karma não é um castigo – é uma oportunidade de aprendizagem.
Por representarem desafios difíceis, nem sempre superamos, à primeira, um acontecimento kármico. Por essa razão, é frequente depararmo-nos, ao longo da nossa vida, com padrões que se repetem, com acontecimentos que nos marcam e que são muito semelhantes a outros que já vivemos, e que já nos fizeram sofrer anteriormente. Estes acontecimentos irão repetir-se sempre, ao longo da nossa vida e, se não forem aprendidos, de outras encarnações, até aprendermos essa lição.
Assim, para superar o Karma, é necessário em primeiro lugar compreender que lição aquele acontecimento, ou pessoa, nos está a querer ensinar. Depois, é necessário aceitar e perdoar, fazendo de outra maneira desta vez. A aceitação não é resignação, bem como perdoar não é condescender que a outra pessoa tem razão. Ao perdoarmos libertamo-nos, acima de tudo, a nós próprios, e só assim podemos viver sem esse peso nos ombros.
Para evoluir, a alma tem de superar provas e ultrapassar desafios, para que a sua aprendizagem possa acontecer, fazendo a alma ascender até chegar à Luz. Assim, as acções que praticamos numa encarnação têm uma consequência, que geralmente nos confronta numa encarnação futura – a isso se chama Karma.
O "Karma", ou "Carma", é a energia gerada pelas nossas acções numa vida, que se reflete noutras vidas.
A palavra Karma deriva do sânscrito e surgiu associada ao Budismo e ao Hinduísmo, sendo mais tarde adoptada pelo Espiritismo. Também a Cabala — filosofia que tem origem no Judaísmo — defende a existência da vida após a morte, acreditando que a alma regressa à Terra tantas vezes quantas forem necessárias para completar o seu processo de evolução, superando sempre as provas que recebe como consequência dos seus actos. Tanto o Budismo como o Hinduísmo defendem que a alma encarna ao longo de muitas vidas, visando sempre a evolução espiritual, condição comprovada pelo Espiritismo segundo Allan Kardec (nascer, crescer, morrer, renascer tal é a lei, e ainda assim sempre progredir).
Antes de encarnar, a alma "escolhe" aquilo que virá a fazer e aprender na encarnação que se lhe apresenta. O livre-arbítrio, contudo, faz com que este "esquema prévio" não determine a vida que vamos viver. Embora sejamos confrontados com os desafios que "escolhemos" antes de encarnar, cabe-nos sempre a nós escolher a forma como os encaramos.
É claro que pessoas que vivem uma vida de miséria ou atravessam situações traumáticas podem facilmente insurgir-se contra esta ideia "Então mas eu escolhi ser pobre?", "Aquela mulher escolheu ser vítima de violação?", mas para poderem compreender esta dinâmica têm de se distanciar e ver a vida numa perspetiva mais abrangente: se somos almas que sucessivamente encarnam, o nosso propósito e a nossa essência são MUITO maiores do que aquilo que hoje vivemos. A pobreza, as injustiças, a dor, são apenas um episódio, que diz respeito ao presente, o momento que conta AGORA, mas a totalidade do nosso ser é muito maior que isso.
De acordo com a Lei do Karma e da Reencarnação, a alma escolhe, conscientemente, os desafios que lhe irão proporcionar as maiores oportunidades de crescimento – e é dessa forma que o Karma se manifesta no nosso dia-a-dia. Por exemplo, uma pessoa que viveu como um poderoso magnata noutra vida, e que não soube dar valor à riqueza que possuía, desperdiçando-a ou usando-a para subjugar outros, poderá reencarnar numa condição de pobreza, para que possa aprender a dar valor ao dinheiro e a respeitar os outros. O Karma não é um castigo – é uma oportunidade de aprendizagem.
Por representarem desafios difíceis, nem sempre superamos, à primeira, um acontecimento kármico. Por essa razão, é frequente depararmo-nos, ao longo da nossa vida, com padrões que se repetem, com acontecimentos que nos marcam e que são muito semelhantes a outros que já vivemos, e que já nos fizeram sofrer anteriormente. Estes acontecimentos irão repetir-se sempre, ao longo da nossa vida e, se não forem aprendidos, de outras encarnações, até aprendermos essa lição.
Assim, para superar o Karma, é necessário em primeiro lugar compreender que lição aquele acontecimento, ou pessoa, nos está a querer ensinar. Depois, é necessário aceitar e perdoar, fazendo de outra maneira desta vez. A aceitação não é resignação, bem como perdoar não é condescender que a outra pessoa tem razão. Ao perdoarmos libertamo-nos, acima de tudo, a nós próprios, e só assim podemos viver sem esse peso nos ombros.
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