segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Kama-Rupas, os riscos da meditação

O propósito da meditação, num sentido lato, é o aquietamento da mente, do pensamento, facilitando a manifestação e harmonização das ondas cerebrais - sobretudo das onda alfa, mas também das teta - indispensáveis à saúde e ao bem-estar do indivíduo e que o corre-corre do dia-a-dia prejudica grandemente pela solicitação por tempo excessivo das ondas beta, chegando-se em muitos casos a uma desregulação funcional cerebral, primeiro, e neuropsicofisiológica, depois.

Porque meditar é pensar, não há risco algum na meditação activa, meditação num propósito, num objetivo. Já na meditação passiva, meditação sem propósito, há riscos que pelas suas possíveis consequências não devem ser ignorados. Encontrareis neste blogue formas de meditação específicas, mas se não o quiserdes fazer e quiserdes minimizar os riscos da meditação fazei-la então pensando em Cristo, na sua Luz, no seu Amor, na sua Sabedoria (chama trina). Ter em mente um constante pensamento da presença de Cristo - Pai ou Filho -, em nós e em nosso redor, ajuda a criar um escudo protetor minimizando os riscos da meditação.

Que riscos são estes?
Quando se medita, o nosso campo vibratório electromagnético torna-se facilitador da aproximação de seres elementais criados pela consciência humana, os kama-rupas - seres gerados pelos sentimentos, emoções e desejos humanos, quer bons, quer maus.
Dada a nossa consciência acelerada e racional, somente as pessoas mais sensíveis conseguem captar os kama-rupas harmónicos, gerados pelo amor, pensamentos e sentimentos positivos. Porém, os kama-rupas gerados por sentimentos negativos geram doenças e situações negativas na vida do ser humano e é contra estes que o homem necessita de proteção.

Como se criam estes seres elementais?
Os pensamentos e sentimentos do Homem geram no Plano Astral uma espécie de energia que, por uma lei oculta da natureza, acaba por adquirir vida própria e, consequentemente, instinto de preservação (desejo de sobrevivência) o que a leva a procurar energias iguais àquelas que lhe deram vida, induzindo, na mente que as gerou, ou noutras afins, os mesmos pensamentos e emoções, seu "alimento vital", criando-se um círculo de retro-alimentação que lhes proporciona uma existência indefinida.

O que tem a meditação a ver com estas energias?
Se devemos tomar cuidado com os nossos pensamentos, sentimentos e emoções por razão da retro-alimentação, devemos igualmente considerar a lei da afinidade: o que somos como pessoa, ou a forma como encaramos a vida, atrai kama-rupas semelhantes para o campo electromagnético que emitimos e com que nos sintonizamos no dia-a-dia, gerando-se muitas vezes um quadro obsessor, ou "encosto", como também é conhecido.

Concluindo:
Não é seguro que a meditação nos traga sempre benefícios e nos livre de "aproximações indesejadas", "negativas", particularmente quando passiva ou feita em redor de motivos ou valores não espirituais. Mesmo quando feita em grupo, é conveniente tomar atenção ao grupo e, não raras as vezes, ao "mestre". A presença de um kama-rupa negativo pode ser causa e razão de estados de avareza - comodismo - culpa - fanatismo - inveja - luxúria - medo - negatividade - ódio - perversidade - preguiça - raiva - rancor. Maldição e olho-gordo são os mais perigosos e difíceis de detetar por ficarem incorporados no corpo causal da pessoa dando a impressão que fazem parte do EU.

Para defesa e libertação dos Kama-rupas, além da atitude pessoal individual, é aconselhável a limpeza e harmonização dos chakras, particularmente do 2º e 3º - esplénico e umbilical - e do umeral que se localiza na nuca, ombros e zona dorsal, abrangendo toda a extensão do músculo trapézio. Quem não sentiu já alguma (im)pressão nesta zona? [sempre que medite, não termine sem um banho de luz azul sobre o chakra umeral].

Para finalizar, esclareço que um kama-rupa não é um obsessor, podendo contudo vir a tornar-se num. Um kama-rupa é como que um "hábito" que com o tempo e a "habituação" se torna num vício que a seu tempo começa a chamar "companheiros" do mesmo "ofício", do mesmo "vício". Um obsessor é um "irmão" que carrega os mesmos sentimentos, vícios e virtudes e sente afinidade, por vezes não, com o campo vibracional do obsessado (ver postagem sobre «OBSESSORES, ... gente como a gente»)

Sem comentários: